Freire Neto – jornalista profissional
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Quero aproveitar este artigo para esclarecer fatos, expressar sentimentos e comentar a atual fase do Clube de Regatas Flamengo. Primeiro, quero dizer ao torcedor potiguar e cearense, e ao telespectador do BAND ESPORTES & AÇÃO, que todos nós temos um time de coração, pelo qual torcemos, vibramos, lutemos e que fez parte da nossa infância, adolescência e ainda nos emociona e faz sonhar, nos dias atuais. Por profissionalismo, respeito e para evitar que confundam minhas opiniões e pensamentos na TV, me reservo a não torcer oficialmente por nenhum clube potiguar publicamente. Então, sou Flamengo, rubro-negro, eterno fã do Galinho de Quintino, até morrer. E vejam só, deixaram o Mengão chegar!
Há muito tempo não me empolgava tanto com um time do Fla, como o desses últimos 10 jogos. Até a inspiração para escrever sobre o vermelho e preto carioca voltou. A Nação rubro-negra, que hoje comemora o dia do Flamenguista, está carente, saudosa e necessitada de um título brasileiro. E a hora é essa, o momento é esse e o título é agora. Expurgamos o perdedor e chorão Cuca da Gávea – rezei tanto por isso. E demos a chance ao ídolo, Andrade. Ele que tantas vitórias comemorou ao nosso lado, conviveu com tantos craques com o mesmo amor em comum e viveu os áureos momentos de nossa história.
Aquele vitória na Vila Belmiro, por 2x1, de virada e o choro de alívio no fim do jogo foram o que faltava para a energia se emanar e o time entrar em ressonância com a torcida, treinador e diretoria. Qual flamenguista não se emocionou? E o Andrade se superou, ganhou o grupo, conquistou respeito da direção e a confiança e apoio da Nação. Deu chance e vez ao nosso 10 Petkovic. Conversou sério e deu um ultimato ao Zé Roberto. E ofereceu a paz ao Imperador. Léo Moura voltou a jogar bem, Juan se recuperou de lesão e está ganhando ritmo de jogo e pode desequilibrar de novo. A zaga conta com o equilíbrio, a garra e a luta do cearense Ronaldo Angelim, que foi completado com a chegada de Álvaro – ele caiu como uma luva na zaga.
Pra completar nosso time guerreiro com alma e jeito de campeão, mais um gringo, chileno para arrumar a cozinha, o meio-campo e dar confiança e paz ao lado de Airton, Willians ou Toró. Maldonado é o cara e o nosso “manto sagrado” o fez muito bem. E tem a molecada: Lenon, Erick Flores, Bruno Mezenga, entre outros.
E pra resolver, fazer gols e nos encher de esperança e alegria, o trio imperdoável, matador, iluminado, decisivo: Petkovic, Zé Roberto e Adriano, o Imperador rubro-negro. Vencemos, São Paulo, Palmeiras, Fluminense, Botafogo na reta de chegada. Precisamos manter a pegada, aumentar nossa RAÇA, garra, força e fazer valer nossa tradição, história e o decisivo apoio das arquibancadas, das casas, ruas, bares, igrejas, de qualquer lugar. Onde tiver um flamenguista apaixonado, emane energia positiva e força pra esse time. Restam seis jogos e estou sentindo a energia de 1992, revivendo 1987 e lembrando as glórias do início dos anos 80. Então: “Vamos Flamengo....vamos ser campeões, vamos Flamengo...”E que a nossa tradição realmente se concretize, porque quando deixam o Mengo chegar, não tem pra ninguém. “Tu és time de tradição, raça, amor e paixão, oh meu mengô. Eu sempre te amarei, onde estiver, estarei, oh meu mengô”...
