Freire Neto – Jornalista Profissional
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Nesta quarta, 20 de julho de 2011, acordei com muitas mensagens de bom dia e feliz dia do amigo no twitter. Uma data significativa numa semana em que eu ainda procuro forças, apoio e conforto para me recuperar do susto, da porrada, e da inesperada morte do meu pai, Rômulo de Souza Freire (que faleceu no sábado passado, vítima de um infarto fulminante). Primeiro, só tenho a agradecer a tantos gestos de carinho e solidariedade dos amigos de todo o Brasil e do exterior, que conheciam o meu “Guerreiro Inspirador” ou não. E o velho “Uoston”, como eu carinhosamente o chamada em virtude de um episódio que se passou em Fortaleza (outro dia eu conto essa história), valorizava e sempre cultivou bons e verdadeiros amigos. “Seu pai era um amigão”, “um amigo sensacional”, “gostava muito dele”, “você nem imagina como ele era bom”, etc. As menções e os elogios são infinitos e de pessoas de todas as idades.
Fazer amigos e cativa-los era com ele mesmo, seja aonde for e em qualquer situação. Eu sempre fui meio fechado, desconfiado e demoro a me soltar. Prefiro observar, escutar, e sentir antes. Meu pai, não. Sempre afoito e aberto a conhecer pessoas e se entrosar. Com sorriso no rosto, brincadeiras, cantalorando uma música ou outra. Conquistou amigos por toda parte. Pessoas que querem bem e fazem o possível pra ajudar e fazer você se sentir bem. Isso é o que importa. As pontes, edifícios e estradas que criamos durante a nossa vida.
Histórias, resenhas e passagens que não nos esquecemos, ao lado de homens e mulheres que nos consideram e são consideradas por nós ficam marcadas para sempre. E após cinco dias da sua morte, passei boas horas lembrando histórias alegres, passagens marcantes e dias especiais de alguns dos seus amigos ao lado do meu pai. É assim que sempre irei lembrar dele. Sorrindo, dançando, alegrando e vivendo. Um homem de muitos amigos que os cativava e valorizava, zelando sempre pela manutenção e proximidade mesmo que distante.
Um apaixonado pela família, pelos irmãos, primos, tios, pais, sobrinhos, filhos e chegados. Rômulo Freire sabia o valor de uma amizade e de um amigo e fazia questão de sempre estar ao lado de alguém. “Não me abandone”, dizia ele. Dramático e emotivo. Tenho a quem puxar. E são justamente os nossos amigos e familiares que estão nos dando forças para continuar sua luta e a valorizar sua história e a perpetuar o seu legado. Sorrir, evidenciar e valorizar os atos, os momentos e as virtudes. Pensando sempre positivamente e pra frente. Seguindo o rumo em busca do sucesso e da felicidade, prezando pela ética, honestidade, amizade, família, alegria e dignidade.
Obrigado meu pai. Descanse, faça sua passagem em paz. E siga lutando, sorrindo e ensinando. Iluminando os nossos caminhos e seguindo em frente ao lado de Deus e dos nossos queridos amigos e parentes que te receberam num lugar muito melhor. E nós continuemos do nosso lado da melhor maneira possível, fazendo jus a tudo que nos ensinaste e nos mostrasse em vida. “Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar. Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar...”
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